segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Contra-mão

Veja bem, eu nunca disse que não me importava!

Na realidade me importo em demasia. Carrego num saco flagelado e sem alças as mazelas do mundo.

Não sou tão forte assim a ponto de carregar esse mundo, cheio de contradição e insensatez! O que disse foi que a partir desse ponteiro que acabou de mudar de lugar é que quero a vida mais leve.

Por tempos vivi com aquele caminhão de frustração do meu lado. O pneu dianteiro julgava as pessoas dispensáveis demais.

Paremos aí!

Não sejamos relativistas só pras tribos indígenas do Xingu , onde as índias matam os filhos quando eles nascem gêmeos!

Não nasci índia! Não nesta vida! Não quero matar o gêmeo de mim.

O meu gêmeo quer continuar vivo. E livre!

Eu estou aqui e me envolvo! Me custo, me importo. Não aceito acusações! Não quero estar sentada no banco do réu. Não quero reunir testemunhas e fazer parte desse circo inventado chamado justiça particular.

Eu escolho. Só atuo se quiser. Sou agente. Não opero. Transformo.

Andei na mão certa durante muito tempo. Quero agora a contra-mão.

6 comentários:

Anônimo disse...

q bonito. vc tem namorado?

Thiago disse...

Beibe! tá escrevendo cada dia melhor...eu fico cada vez mais impressionado!!

posso trabalhar em algum dos seus curtas?? :)

te amo peixa!

juliana disse...

que lindo, lu!

Luciana disse...

ihhh...antes contramão se podia escrever junto ou com hífem... and now?

hahahahahaha

Juliana Machado disse...

Luuu, nem vou escrever bonitinho, só vou ser mega sincera e dizer q o seu texto me inspirou a escrever, algo q nao fazia há mto tempo, e fiquei com uma sensação tão boa!
Tá tudo embaralhado ainda, mas a catarse foi ótima!
Quando tiver pronto vou te mandar!

Anônimo disse...

ameiiiiiiiiiiiiiiiii!!

ass: Bárbara Monserrate