Veja bem, eu nunca disse que não me importava!
Na realidade me importo em demasia. Carrego num saco flagelado e sem alças as mazelas do mundo.
Não sou tão forte assim a ponto de carregar esse mundo, cheio de contradição e insensatez! O que disse foi que a partir desse ponteiro que acabou de mudar de lugar é que quero a vida mais leve.
Por tempos vivi com aquele caminhão de frustração do meu lado. O pneu dianteiro julgava as pessoas dispensáveis demais.
Paremos aí!
Não sejamos relativistas só pras tribos indígenas do Xingu , onde as índias matam os filhos quando eles nascem gêmeos!
Não nasci índia! Não nesta vida! Não quero matar o gêmeo de mim.
O meu gêmeo quer continuar vivo. E livre!
Eu estou aqui e me envolvo! Me custo, me importo. Não aceito acusações! Não quero estar sentada no banco do réu. Não quero reunir testemunhas e fazer parte desse circo inventado chamado justiça particular.
Eu escolho. Só atuo se quiser. Sou agente. Não opero. Transformo.
Andei na mão certa durante muito tempo. Quero agora a contra-mão.
6 comentários:
q bonito. vc tem namorado?
Beibe! tá escrevendo cada dia melhor...eu fico cada vez mais impressionado!!
posso trabalhar em algum dos seus curtas?? :)
te amo peixa!
que lindo, lu!
ihhh...antes contramão se podia escrever junto ou com hífem... and now?
hahahahahaha
Luuu, nem vou escrever bonitinho, só vou ser mega sincera e dizer q o seu texto me inspirou a escrever, algo q nao fazia há mto tempo, e fiquei com uma sensação tão boa!
Tá tudo embaralhado ainda, mas a catarse foi ótima!
Quando tiver pronto vou te mandar!
ameiiiiiiiiiiiiiiiii!!
ass: Bárbara Monserrate
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